Rondaste o meu castelo
solitário
com um rio de vozes e
gestos;
baixei minhas pontes
fatigadas
para conhecer as tuas
carícias,
e todos os teus agrados.
me perdi em teus olhos de
mel
me confundi nas curvas do
teu corpo;
andei na tua voz
como em ondas no mar.
cheguei até a tua ilha
e atrás das portas
me deste o banquete dos
ardores.
Hoje estou voltando,
para erguer pontes,
e cavar os fossos.
Você em sua torre,
ternamente,
sem mágoas te debruças
sobre varandas abertas.
Meu barco esta em tuas
águas,
querendo ficar,
e seria uma pena naufragar
se poderias ter de mim todas
as
idas e chegadas do meu amor. |