Esta
solidão se apossou de mim
tomou conta deste meu coração ferido,
sagram as feridas abertas
pela saudade do que um dia,
pensava ter, e nunca foi.
Tantas são minhas dores
que tornaram este me resto de vida
uma eterna penumbra
e os fantasmas rodam minhas noites.
O sofrimento me arrastou
até este mundo sem cor
e de feridas estão abertas
maltratadas pelo rancor.
Os meus olhos já cansados
nada mais podem ver
a luz do sol me fere a alma
meu único abrigo é a solidão.
Os meus pés já não suportam
mais essa longa caminhada
me sinto
cansado porque
eles só me levam ao vazio, ao nada.
Nunca mais eu desejarei poder
em seus abraços voltar a me aninhar.
Hoje me sinto muito sozinho,
na desilusão do que eu pensava que era,
e nunca foi, nem nunca seria.
Agora o que me guia é minha tristeza,
os bons sentimentos se foram
ficou em mim a desilusão
de um amor que foi um não sei quê,
que surgiu de um não sei donde
e acabou não sei como.
Claudio
Frencis 19/11/2011
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