
Nas noites que eu passo sem sono
No vazio deste pequeno apartamento
Que é sentindo este meu abandono
Caio em desgraça, totalmente deprimido
É nas horas mais frias da noite
E a lembrança, este castigo me arrasta
Solidão é o meu carrasco sombrio
E a saudade minha alma devassa.
Se eu cantar, a alegria sai falsa
Se eu calar, a tristeza começa
Se eu fugir, uma fuga para a morte certa.
E eu recuo, eu prossigo, eu me agito
E eu me omito, eu me envolvo, eu me abalo
E eu me irrito, eu me odeio, eu hesito
Eu reflito... e me calo
Calado,
Apenas um cão sem dono
Como sempre foi
Como sempre será
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Posso não concordar com o que dizes, mas defendo até a morte o direito de o dizeres.